CONTRIBUIÇÕES
Amados irmãos e irmãs, a paz de Cristo. Se for da sua vontade, e direção do Senhor em sua vida, contribuir com este ministério, mantemos a conta abaixo para contribuições à nossa igreja. Antecipadamente, agradecemos a todos pelo carinho e amor, e rogamos as ricas bênçãos do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo sobre vós. Um forte abraço. Pr. Airton Williams -Banco Sicoob (756) , Agência 4332, Conta 4428-8 - CNPJ 33.413.053/0001-93 em nome da Igreja Cristã de Confissão Reformada. Quaisquer dúvidas, peço a gentileza de que entrem em contato: iccreformada@gmail.com
quarta-feira, 27 de janeiro de 2016
FILHOS DA LUZ
Amados, este vídeo foi gravado durante o sermão do dia 24 de Janeiro de 2016, ministrado pelo Irmão Higino, em Efésios 5.8.
PODE O CRISTÃO SER SALVO, SE SUICIDAR-SE?
Amados, este vídeo foi gravado durante a Escola Bíblica Dominical da Comunidade Cristã Permanecer em Águas Claras, Pr. Airton foi convidado a falar sobre este temo, no dia 24 de Janeiro de 2016.
quarta-feira, 6 de janeiro de 2016
TEXTO - CULTO DE ANO NOVO
irmãos, este texto refere-se ao que foi ministrado durante o sermão do Culto de Ano Novo, que foi gravado e está disponível aqui no Blog.
CONHECENDO A JESUS PARA UM VIVER RENDIDO A DEUS E MOLDADO POR SUA IMAGEM REVELADA EM CRISTO
Hebreus 1.1-4
1. Antigamente, muitas vezes e de muitas formas, Deus falou aos pais, pelos profetas. 2. Nos dias finais, nos falou no Filho a quem constituiu herdeiro de todas as promessas que Deus havia prometido ao seu povo, por meio de quem, também, criou o universo. 3. Ele, que é resplendor da glória e expressão exata de Deus, sustentando todas as coisas com sua palavra de poder, depois de realizar o rito de purificação dos pecados,assentou-se à direita da Majestade nas alturas. 4. Assim, ele se tornou tão superior aos anjos, quanto é mais excelente o nome que recebeu.
INTRODUÇÃO
Anualmente, dia 31 de Dezembro, véspera da virada de ano, nossa igreja é desafiada, biblicamente, a viver, no ano que se inicia, uma vida agradável a Deus. Assim, como pastor desta igreja, escolho um texto bíblico que tenha sido relevante para a minha vida e que entenda, por meio de oração e observação da vida de nossa comunidade, que seja importante compreendermos e aprofundarmos no ano nascente, buscando, sempre, uma vida que espelhe a glória de Deus. Estes sermões duram meses, e, às vezes, o ano todo.
Ao longo destes últimos anos, venho expondo desafios espirituais práticos, cujos textos sagrados são bem claros e diretivos. Todavia, neste final de ano de 2015, buscando discernir nosso desafio para 2016, me deparei com uma situação inusitada: temor e medo. Temor, porque expor as Escrituras Sagradas requer extremo compromisso com a verdade de Deus, sob pena de conduzir o Seu povo ao engano e ser punido, severamente, pelo próprio Deus por anunciar mentiras em seu nome (1Co 3.10-17).
Agora, o mais surpreendente para mim foi o medo. De muitas maneiras tentei fugir do tema que estava claro em meu coração, diante de Deus, que deveria ser exposto. Várias vezes, tentei mudar o assunto. Bastava algo diferente acontecer na igreja, ou uma situação de aconselhamento bíblico, que eu pensava ter entendido errado sobre o que deveria pregar. Todavia, sempre que ia examinar os novos textos bíblicos, meu coração se entristecia porque eu sabia estar fugindo.
Esta fuga me levou à necessidade de examinar, com sinceridade, meu coração a fim de compreender porque tanta relutância. Este exame foi mais triste ainda para mim, pois vi em meu coração algumas questões que, sinceramente, não gostaria.
Vi, por exemplo, que o assunto que palpitava em meu coração não era por si só palpitante para a maioria esmagadora dos cristãos em nossos dias; e como tenho a fama de pregar sermões acalorados, estes novos sermões desafiariam e colocariam em xeque minha eloqüência para empolgar os membros de nossa igreja. Que triste foi ver isto em mim, pois ali estava um homem tolo que, de alguma forma, acreditava que sua eloqüência era importante para tornar conhecida a vontade de Deus.
Também descobri que meu medo brotava da constatação da minha ignorância pessoal sobre o tema. Na verdade, sou capaz de falar sobre os vários tópicos que envolvem o assunto, mas todos de forma superficial. E agora, estes sermões não somente exigiriam mais estudos exegéticos, como também profunda reflexão sobre sua aplicabilidade em nossas vidas, visto não serem, por si só, sermões sobre a prática da vida cristã, mas sobre fundamentos para um viver piedoso. Então, ao examinar este meu medo, me vi diante da tolice humana de querer aparentar para outros um domínio sobre tudo o que a Bíblia diz. Como não tenho domínio da matéria, me vi temeroso de demonstrar minha superficialidade diante da igreja e ouvir comentários negativos sobre as exposições. Ali estava eu, novamente, lidando com meu orgulho, com minha pseudo intelectualidade desafiada.
Por fim, descobri que meu medo também brotava da minha incapacidade de pensar sobre questões práticas sobre o tema. Vinha-me à mente uma situação hilária que vivi nos tempos dos meus estudos teológicos no Seminário Presbiteriano do Sul, em Campinas-SP, quando expondo um texto no sermão de prova, alguns colegas gozadores levantaram um cartaz para mim que dizia: “E daí?”. Senti o medo de terminar os sermões e ver na face de cada membro da igreja a mesma pergunta. Assim, me vi, mais uma vez, diante do orgulho, tendo a necessidade de ser admirado pela exposição feita.
Por estas razões, antes de começar a introdução do nosso desafio espiritual, decidi confessar tais pecados, para que meu coração fique em paz diante de Deus, de que me submeti à mensagem que o Santo Espírito requereu que expusesse ao longo de 2016. Tenho certeza que este será um tempo para aprendermos juntos. Tenho entendido minha própria necessidade de compreender melhor as perguntas: Quem é Jesus? E, o que isto significa para a minha vida prática?
Esta inquietação em torno desta pergunta teve início há alguns anos atrás quando li o livro “Cristianismo sem Cristo”, de Michael Horton, cuja a principal preocupação é o novo retrato de Cristo e da mensagem do Evangelho que tem sido ensinados na igreja evangélica hodierna, tão distante do ensino bíblico. A atual igreja cristã, que deveria ter seus fundamentos e sua práxis espelhada em Cristo, parece tê-lo deixado de fora dos seus cultos e seus serviços.
Outro livro impactante, que a poucos anos atrás me desafiou a pensar sobre o tema, foi “Falsa Identidade”, de Peter Jones, onde nos mostra que apesar de usarmos o nome Jesus, com certeza a fé cristã não tem falado do verdadeiro Cristo, mas de uma réplica falsa, sem valor, prostituída, do nosso redentor.
Harold Bloom, um importante crítico literário americano, expressou suas observações sobre a religiosidade americana em seu livro The American Religion, onde afirmou algo assustador, porém, verdadeiro, infelizmente: “O Cristo do século 21 já não é realmente nem mesmo uma pessoa histórica distinta, mas tornou-se uma experiência pessoal para o cristão americano, muito claramente para os evangélicos” (p.25).
Como bem descreveu Horton, nesta busca pela experiência com o Cristo pessoal em detrimento do Cristo histórico, “Jesus tem sido vestido como um CEO, treinador de vida, guerreiro de cultura, revolucionário político, copiloto, companheiro de sofrimento, exemplo moral e parceiro na realização de nossos sonhos pessoais e sociais” (p.21)
Estas leituras, e algumas constatações que tenho feito como professor de teologia, pastor e conselheiro, me fizeram ver a relevância do tema. Tenho ouvido, assustado, perguntas do tipo:
- “O senhor sabe o sobrenome de Jesus?” Então respondo: ele não tinha sobrenome. E ouço a réplica: “como não? Parece que o senhor não lê ou não entende a Bíblia! O sobrenome dele é Cristo”. Outra vez me disseram que o sobrenome dele era “Nazareno”.
Numa outra ocasião ouvi, estarrecido, uma senhora católica, culta, me dizer que não entendia porque tínhamos problemas com a adoração à Maria, e a nossa insistência no Solus Christus, visto que Jesus era apenas um homem. Olhei para aquela mulher, minha amiga, e lhe disse que Ele era o Filho de Deus, a que ela me respondeu: “Sim, um filho de Deus como eu e você o somos”.
Ao longo dos anos tenho ouvido ensinos blasfemos sobre Jesus saindo da boca de crentes, que dizem conhecê-lo, tais como: “ele era um homem, e por isso, tinha pecados como nós”; “ele não morreu para nos perdoar os pecados, mas para nos mostrar o caminho para alcançarmos nossa salvação” (Charles Finney); “ele não ressuscitou fisicamente dentre os mortos, mas espiritualmente” (um aluno no programa de missiologia que lecionei).
Se não bastasse tudo isso, a internet tem propagado mentiras e mais mentiras sobre a pesquisa do Jesus Histórico e, muitos crentes frustrados com sua fé, sua vida, e a mediocridade do seu conhecimento do Senhor, acabam acreditando, sem estudarem com profundidade o que vêem, lêem ou ouvem. Exemplo disso é o documentário “Zeitgeist” que afirma que a identidade de Jesus ensinada nos Evangelhos é uma colcha de retalho de mitos pagãos, principalmente os que se referem a Hórus e Mitra. Tais pessoas não se dão ao trabalho de verificarem as fontes das besteiras que aprendem e saem reproduzindo como verdade a mentira. O mais interessante, neste caso, é que sequer se deram ao trabalho de assistirem outro documentário, feito, de fato, por especialistas da pesquisa do Jesus Histórico, disponível no mesmo Youtube, que desmascara as mentiras de “Zeitgeist” (o nome do documentário é: “Zeitgeist desmascarado”).
Por fim, ainda tenho que lidar com crentes que se matriculam em faculdades liberais de teologia e que ouvem e aprendem sobre a pesquisa liberal do Jesus Histórico e depois chegam assustados em suas igrejas dizendo: “Mentiram para mim; este Jesus da Bíblia não existe”, e, em seguida, abandonam a fé. E depois, eu ainda tenho que ouvir: “Não estudo teologia porque ela esfria a fé e nos afasta de Deus”. Sou grato a Deus pela existência da SEBI, Sociedade de Estudos Bíblicos Interdisciplinares, onde seus alunos têm aprendido que a teologia que, de fato, é bíblica, não nos esfria nem nos afasta de Deus, antes pelo contrário, aprofunda a nossa fé e a nossa relação com Deus.
Numa época em que proliferam as igrejas neopentecostais que anunciam um falso Cristo; numa época em que mentiras se proliferam atacando o Senhor; numa época em que nosso discipulado não contempla o entendimento do Ser de Cristo; numa época em que somos superficiais sobre as profundas verdades que as Escrituras nos ensinam sobre Jesus; numa época que nos apegamos ao pragmatismo, querendo saber para que serve tal conhecimento, desprezando, com isto, os fundamentos que movem uma prática consistente e agradável a Deus, onde é mais fácil falar sobre o coração, seus conflitos, seus pecados (estes conhecemos bem em nossas próprias vidas, quando iluminados pelas Escrituras Sagradas), fui desafiado por Deus e sua Palavra a sair de minha própria superficialidade, examinar melhor minha confissão em Jesus juntamente com nossa igreja. Sinceramente, ainda estou com medo, mas preciso avançar para um entendimento melhor do meu Senhor: Quem Ele é? Quais as implicações destas verdades para o meu viver diante de Deus?
Gostaria de lhe oferecer algumas razões para que você não perca esta série de exposições. Primeiro, precisamos lembrar que Jesus é eixo interpretativo da história (Gn 3.15. Quando Adão e Eva pecaram, trazendo a maldição do pecado, Deus nos prometeu um Cristo, ou seja, um messias; alguém que seria enviado para reconciliar o homem e a história com o seu Criador. Por isso, o apóstolo Paulo diz: “...Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo...” (2Co 5.19). Fora de Jesus, a história humana não faz sentido. Nos tornamos como barcos à deriva, em meio à tempestade de um mundo cada vez mais louco e sem direção, sem um porto seguro para atracar.
Uma segunda razão para nos debruçarmos sobre o conhecimento de Jesus é que Ele é o eixo central da história da salvação, que chamamos na teologia de Heilgeschichte. Fora dele não há salvação para os homens que se encontram perdidos e condenados sob a poderosa ira de Deus. Por isso João nos diz: “Por isso, quem crê no Filho tem a vida eterna; o que, todavia, se mantém rebelde contra o Filho não verá a vida, mas sobre ele permanece a ira de Deus.
Uma terceira razão diz respeito à verdade. Vivemos num mundo carente de absolutos. A principal característica da pós-modernidade é o relativismo. Assim, cada um crê no que quer. E este relativismo chegou às igrejas há muito tempo, percebido em frases do tipo: “esta é a sua interpretação”; “a Bíblia tem várias interpretações”, e etc. Quando conhecemos a Jesus, de fato, descobrimos que a verdade não é um silogismo humano, uma especulação aleatória, uma elucubração em torno de sentimentos; quanto mais conhecemos a Jesus, mais clara se torna a verdade para nós, pois Ele é a encarnação da própria verdade, pois disse: “Eu sou a verdade” (Jo 14.6). Assim, conhecer a Jesus significa ter o eixo correto para interpretar as cosmovisões dos nossos dias.
Uma quarta, e creio que a mais importante, razão para conhecermos a Jesus é que Ele é a certeza de Deus e sua existência para nós. Às vezes, me perguntam: como você sabe que Deus existe? Então respondo: Porque sei que Jesus existe. Não creio nas provas filosóficas da existência de Deus; todas são subjetivas. Já cri, não creio mais, nas histórias sentimentalistas de conflitos com ateus que tentam dizer que você precisa experimentar a laranja para saber se é doce ou azeda; assim, você tem que experimentar Deus para saber se ele existe ou não. Para mim, são argumentos tolos, baseados na religião liberal de Schleiermacher, pai do liberalismo teológico, para quem a religião se reduzia às experiências com o sagrado. Creio que Deus existe porque Jesus existe, e Ele é Deus; não é um mero homem, curandeiro, espírito evoluído, guru ou qualquer outra coisa desta natureza. Ele é Deus de Deus.
Como todos sabem, minha formação primária é exegética e lingüística. Por causa disso, sou um expositor bíblico. Amo tomar um texto da Palavra de Deus e analisá-lo à exaustão. Todavia, o conhecimento de Jesus extrapola a mensagem de um único texto. Demanda diálogo com áreas afins da teologia, entre elas a Teologia Bíblica e a Teologia Sistemática.
Assim, nossas exposições sobre o conhecimento de Jesus se darão a partir de Hebreus 1.1-4. Neste ano de 2015, estive três vezes em São Luis-MA expondo a mensagem de Hebreus (e ainda não terminei; devo voltar em Fevereiro de 2016 para concluir, permitindo o Senhor). Na primeira ocasião, introduzi o texto para os irmãos da Comunidade Cristã, liderada pelo nosso irmão Pavão, provavelmente o político mais íntegro que conheci até hoje e que nutri um amor sincero, juntamente com toda a sua família, por Deus e sua Palavra. Esta comunidade é formada por um grupo de irmãos de diferentes igrejas que mensalmente se reúne para estudar a Bíblia, sendo instruídos por professores da SEBI.
Após fazer a introdução ao Livro de Hebreus, fiz a exposição do capítulo 1, versículos 1 à 4. Foi durante meus estudos desta perícope, ou porção do texto, que me deparei não somente com a profundidade do conhecimento de Jesus, mas também com a profundidade de minha própria ignorância sobre o assunto.
Naquele momento em que expunha para os irmãos em São Luis esta passagem, tudo casou: minhas inquietações sobre o assunto e o eixo hermenêutico para a compreensão de tão sublime revelação se encontraram.
Todavia, nenhum texto, por si só, das Escrituras é capaz de revelar todo o conhecimento necessário de Jesus. Por isso, Hebreus 1.1-4 será nosso eixo hermenêutico. A partir desta passagem, e não ela em si mesma, procuraremos aprofundar o assunto destas exposições: Quem é Jesus?
Nesta curta perícope, temos 8 afirmações (subentendidas e descritas) sobre a pessoa do Senhor Jesus. Assim, a partir de um estudo exegético e teológico (em diálogo com a Teologia Bíblica e a Teologia Sistemática), procurarei responder a indagação central de nossas mensagens, quem é Jesus?, e as implicações práticas para o nosso viver piedoso diante de Deus, o que isto implica para a minha vida prática?
Peço que orem por mim, pois é um desafio pessoal, diante do qual tenho me colocado diante de Deus com temor e medo. Que o Senhor nos ajude; que seu Santo Espírito nos auxilie nesta tarefa árdua e complexa.
Nosso desafio espiritual para 2016? Conhecer a Jesus para um viver rendido a Deus e moldado por sua imagem revelada em Cristo.
Airton Williams
terça-feira, 5 de janeiro de 2016
MINISTÉRIO GLORIOSO DA PALAVRA
Amados, este vídeo foi gravado durante o Culto do dia 03 de Janeiro de 2016, ministrado pelo Rev. José Roberto, na 2ª Carta aos Coríntios, a partir do Capítulo 2, versículo 14.
CULTO DE ANO NOVO
CONHECENDO A JESUS PARA UM VIVER RENDIDO A DEUS E MOLDADO POR SUA IMAGEM REVELADA EM CRISTO JESUS.
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