CONTRIBUIÇÕES

Amados irmãos e irmãs, a paz de Cristo. Se for da sua vontade, e direção do Senhor em sua vida, contribuir com este ministério, mantemos a conta abaixo para contribuições à nossa igreja. Antecipadamente, agradecemos a todos pelo carinho e amor, e rogamos as ricas bênçãos do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo sobre vós. Um forte abraço. Pr. Airton Williams -Banco Sicoob (756) , Agência 4332, Conta 4428-8 - CNPJ 33.413.053/0001-93 em nome da Igreja Cristã de Confissão Reformada. Quaisquer dúvidas, peço a gentileza de que entrem em contato: iccreformada@gmail.com

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

VÍDEO - O QUE DEUS ESPERA DE TI 3

Amados irmãos, este vídeo foi gravado durante o culto ministrado no dia 27 de Novembro de 2011, pelo Pastor Airton Williams; esta é a terceira parte das ministrações no livro do Profeta Miquéias: capítulo 6, versículo 01 a 08.

PARABÉNS !!!!

Hoje é aniversário do pequeno ARTHUR, filho do Pastor Airton e de Jhosy.  Ontem comemos um bolinho depois do culto para juntos celebrarmos esta data. Fica aqui a lembrança de que esta vida cresce como a Igreja Episcopal de Brasília. Afinal, o pequeno Arthur nasceu pouco antes da igreja. Rogo a Deus que as mais ricas bênçãos recaiam sobre ele, sobre sua família e que tenhamos o privilégio de vê-lo crescer; assim como que a Palavra de Deus possa acompanhá-lo durante sua jornada. Que possamos, ainda, ser instrumentos de Deus na vida desta criança e desta família, assim como eles são em nossas vidas.

Parabéns Arthur, parabéns papai e mamãe.

ÁUDIO - O QUE DEUS ESPERA DE TI 3

Amados irmãos, este áudio foi gravado durante o culto ministrado no dia 27 de Novembro de 2011, pelo Pastor Airton Williams; esta é a terceira parte das ministrações no livro do Profeta Miquéias: capítulo 6, versículo 01 a 08.


Se você preferir, baixe o arquivo para o seu computador, através do link abaixo:
http://www.4shared.com/audio/jFcyj16d/sermo_27_de_novembro.html

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

ÁUDIO - LIVRO DE TIAGO 12

Amados irmãos, este áudio continua nosso estudo sobre o Livro de Tiago; Pastor Airton continua no Capítulo 1, versiculo 12. Esperamos
que Deus possa falar aos vossos corações, assim como aos nossos, através destas ministrações.


Se você preferir, baixe o arquivo para o seu computador, através do link abaixo:
http://www.4shared.com/audio/c7vZRnym/udio_carism_23_de_novembro.html

VÍDEO - LIVRO DE TIAGO 12

Amados irmãos, este vídeo continua nosso estudo sobre o Livro de Tiago; Pastor Airton continua no Capítulo 1, versiculo 12. Esperamos
que Deus possa falar aos vossos corações, assim como aos nossos, através destas ministrações.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Pastor: isto é de Deus ou do diabo?

Talvez daqui há alguns anos eu escreva um livro só com as “pérolas” que ouço semanalmente no gabinete pastoral. Já pensei até no título: “Confissões & Confusões”.

A bem da verdade, uma das atividades mais desgastantes da vida de um ministro do Evangelho é o aconselhamento. Digo isto porque é impossível ouvir os dramas e dores das pessoas sem, de alguma forma, não se envolver com eles.

Mas a “escuta terapêutica” vem desaparecendo, gradativamente, das funções dos ministros ordenados e isto, para mim, tem um único motivo: escutar pessoas requer um investimento grande de tempo e, “desgraçadamente”, não gera dinheiro. Por isso, muitos pastores têm optado em fazer um curso superior de psicologia, pois aí podem cobrar pelo atendimento profissional.

Pois bem, esta semana eu me vi diante de uma situação muito freqüente quando ouço pessoas: a suposta “obrigação” de ter de dizer ao indivíduo se ele deve ou não fazer algo. Concretamente, a questão me foi posta da seguinte forma: “pastor, depois de ter ouvido tudo o que eu disse, me responda sinceramente: isto é de Deus ou do diabo?”. “Bem”, respondi, “nem de um nem do outro, muito pelo contrário!”.

E prossegui... “Meu amigo, eu não sou feiticeiro, nem adivinho, não possuo bola de cristal, não jogo búzios, nem leio cartas. Portanto, não estou aqui para lhe dizer como será o amanhã nem muito menos para lhe dar uma “profetada”. Posso sim lhe ajudar a refletir sobre alguns “cenários” possíveis, e isso a partir de suas escolhas. Mas saiba: a decisão final será sempre sua e somente sua”.

E continuei... “Outra coisa que preciso lhe esclarecer é que nem tudo na vida se resume a ser de Deus ou do diabo. Na verdade, a maioria das coisas são “do homem”, ou seja, ganham materialidade a partir da projeção das “sombras” que existem em nós, pois, segundo Tiago: “cobiçais, e nada tendes; matais, e sois invejosos, e nada podeis alcançar... pedis, e não recebeis, porque pedis mal, para gastardes em vossos deleites””.

De forma objetiva, o que quero aqui esclarecer, é que a tradição cristã, infelizmente, está impregnada deste tipo de pensamento que nada mais é do que o dualismo grego. Foi a partir da influência desta filosofia que a existência acabou sendo reduzida a algo binário: zero ou um. Em outras palavras, tudo passou a ser ou de Deus ou do diabo.

O Dualismo grego é uma espécie de dialética hegeliana sem a síntese, ou seja, ele só tem tese e antítese. Separa o físico do metafísico, o sensível do espiritual, o bem do mal, a unidade da pluralidade.

Muitas destas idéias estão centradas em Platão, pois, para o filósofo, o mundo estaria dividido em duas esferas: a superior e a inferior. O nível mais elevado consistia das idéias eternas. O nível mais baixo era formado pela “matéria”. Esta, por sua vez, era temporal, física e imperfeita.

É por este motivo, por exemplo, que Platão localiza o trabalho no reino inferior. Para ele, existia um reino espiritual separado e distinto do reino físico. Por isso, quanto mais espiritual a pessoa fosse, menos ligado à matéria estaria. No dualismo grego, o ambiente profissional era “carnal”, pois tratava das “coisas terrenas”, tais como o dinheiro.

Agora uma pergunta: você já viu este tipo de “pensamento” presente na igreja? Mais é claro que sim! O que você talvez não saiba é sua origem. Então vamos “mergulhar” na história...

A partir do século IV, a cosmovisão cristã começou a sofrer forte influencia do neoplatonismo, desenvolvido por Plotino. Tratava-se de uma doutrina que preconizava, dentre outras coisas, o abandono do mundo material para que o espírito pudesse unir-se a uma “entidade superior”.

Pois bem, a “porta de entrada” do neoplatonismo no “pensamento cristão” se deu através de um de seus mais ilustres representantes: Santo Agostinho. O bispo de Hipona foi, talvez, o principal responsável pela adaptação das idéias de Platão de tal forma a que elas pudessem servir como argumentação filosófica para a apologética da fé cristã.

Um dos desdobramentos desta tradição, durante a idade média, impunha aos clérigos a necessidade de atestar sua espiritualidade através de votos de pobreza, de castidade e de obediência. Era a negação dos “elementos” do “reino inferior” com vistas a se alcançar uma “espiritualidade elevada”, ou seja, era a ataraxia estóica grega simbiotizada com a fé judaico-cristã.

Agora quero lhe fazer uma proposta: olhe para a vida com estas “novas lentes” e, talvez, você comece a perceber que o dualismo não tem nada a ver com o Evangelho. Essa separação de mundo espiritual do mundo material é pagã, e não cristã. É dela que surgem conceitos tais como: "coisas de Deus" e "coisas do diabo"; arte sacra e arte profana, música gospel e música do mundo, coisas espirituais – orar, jejuar, pregar – e coisas "carnais" – trabalhar, se divertir, se exercitar.

Fico feliz em saber que a proposta de Jesus é de resssignificação de minha consciência de tal forma a que eu encarne os valores e verdades do Reino. Deus é soberano sobre tudo, tanto o que é natural quanto o que é espiritual, pois, para Ele, as duas dimensões são uma coisa só. Por isso, o que sei é que devo ser santo, como santo é o Senhor, tanto na faculdade quanto na igreja, tanto no trabalho quanto na reunião de oração, tanto no campo de futebol quanto na escola dominical!

E saiba: nem tudo é “coisa do diabo”, como também nem tudo é “coisa de Deus”. Há, pois, “coisas que são do homem”, ou seja, escolhas e decisões que são tomadas no chão da vida e que trazem, por si mesmas, as suas conseqüências, seja para o bem, seja para o mal.

Na parábola do “Bom Samaritano” o caminho era um só, e todos iam por ele: tanto os salteadores quando o transeunte agredido, o levita, o sacerdote e o samaritano. A única diferença era a forma como cada um deles caminhava. Por isso, nunca se esqueça: o Caminho está dentro do caminho...

Pr. Carlos Moreira

http://anovacristandade.blogspot.com/2011/11/pastor-isto-e-de-deus-ou-do-diabo.html

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

VÍDEO - O QUE DEUS ESPERA DE TI 2

Amados irmãos, este vídeo foi gravado durante o culto ministrado no dia 20 de Novembro de 2011, pelo Pastor Airton Williams; esta é a segunda parte das ministrações no livro do Profeta Miquéias: capítulo 6, versículo 01 a 08.

ÁUDIO - O QUE DEUS ESPERA DE TI 2

Amados irmãos, este áudio foi gravado durante o culto ministrado no dia 20 de Novembro de 2011, pelo Pastor Airton Williams; esta é a segunda parte das ministrações no livro do Profeta Miquéias: capítulo 6, versículo 01 a 08.

Se você preferir, baixe o arquivo para o seu computador, através do link abaixo:
http://www.4shared.com/audio/eyjV-3EX/sermo_20_de_novembro.html

domingo, 20 de novembro de 2011

O TEMPO PASSA...

Há uns meses, achei um texto na internet (não me lembro bem o site) que tentava explicar o porquê de termos a sensação de que o tempo passa mais rápido. Em geral, a explicação era de que hoje nossa vida é mais corrida, corremos atrás de suprir nossas necessidades, que são totalmente diferentes do modo de vida de antigamente. Corremos tanto para alcançar metas, que esquecemos de viver a vida que estas metas nos proporcionam.
Bem, quando minha esposa estava grávida de 6 meses, em dezembro de 2010 , eu pedi demissão do meu emprego, na época ela estava desempregada também, apenas prestava um serviço para uma empresa trabalhando por uns meses. Por incrível que pareça foi uma sensação muito diferente, eu estava tranqüilo apesar de desempregado e com uma nova vida a caminho para eu sustentar. Ana Luísa nasceu em março de 2011, e eu ainda não estava trabalhando (entenda: eu fazia alguns “bicos” na área de informática, ou seja, não estava trabalhando mas vira e mexe fazia alguma coisa que gerava renda, e esta renda supria com sobra nossas necessidades básicas. Fiquei nesta situação até abril de 2011, quando comecei uma sociedade que acabou não dando certo e cá estou eu novamente “desempregado”. O que quero dizer com isto é que desde quando saí do emprego, apenas uma vez eu me vi desesperado: Acordei numa noite preocupado com o que iria fazer e naquele momento, fiz uma longa oração a Deus pedindo para que Ele orientasse minha vida, me mostrasse qual o caminho a seguir. E irmãos, a partir daquele dia mesmo me preocupando, é claro, as coisas têm sido mais fáceis. Desde que Ana Luísa nasceu, mesmo que eu tenha que trabalhar cedo, geralmente só saio de casa depois de curti-la um pouquinho; minha vida está desacelerando, e não posso dizer que o tempo esteja passando mais devagar mas posso dizer que estou aproveitando o que a vida tem me proporcionado. Assistam ao vídeo abaixo, acho que ele exemplifica o que falo quando digo que corremos tanto que esquecemos de aproveitar as coisas boas que Deus têm nos proporcionado nesta vida. Se eu estivesse trabalhando, correndo atrás de uma vida melhor para mim e minha família, talvez eu não tivesse curtido as etapas do crescimento de minha filha.
Sou grato a Deus por perceber a importância da minha família em minha vida e também porque como família, louvamos ao Senhor por todas as coisas.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

VÍDEO - CULTO CARISMÁTICO

Amados, este vídeo foi gravado durante o Culto Carismático ministrado no dia 16 de Novembro de 2011, pelo Pastor Dejacir; a Palavra foi ministrada no Livro do Profeta Isaías, Capítulo 5 , versículos 1 a 7.

Áudio - CULTO CARISMÁTICO

Amados, este áudio foi gravado durante o Culto Carismático ministrado no dia 16 de Novembro de 2011, pelo Pastor Dejacir; a Palavra foi ministrada no Livro do Profeta Isaías, Capítulo 5 , versículos 1 a 7.


Se você preferir, baixe o arquivo para o seu computador, através do link abaixo:
http://www.4shared.com/audio/AIPNVWK9/culto_carism_16_de_novembro.html

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

VÍDEO - SERMÃO 13 DE NOVEMBRO

Amados, este vídeo foi gravado durante o Culto ministrado no dia 13 de novembro de 2011, pelo Pastor Dejacir: no Evangelho de Lucas, Cap. 05 , versículos 01 a 09.

ENTREVISTA - AUGUSTUS NICODEMUS LOPES



vídeo retirado do blog:

http://voltemosaoevangelho.com/blog/2011/11/entrevista-com-augustus-nicodemus-lopes/

ÁUDIO SERMÃO 13 DE NOVEMBRO

Amados, este áudio foi gravado durante o Culto ministrado no dia 13 de novembro de 2011, pelo Pastor Dejacir: no Evangelho de Lucas, Cap. 05 , versículos 01 a 09.


Se você preferir, baixe o arquivo para o seu computador, através do link abaixo:
http://www.4shared.com/audio/5Ej_LYvB/sermo_13_de_novembro.html

domingo, 13 de novembro de 2011

SOBRE HÁBITOS E MONGES: desfazendo tabus sobre vestes litúrgicas

Pr. Francisco Belvedere Neto

É verdade que o hábito não faz o monge. Pessoas de Deus não são reconhecidas pela sua aparência exterior, mas pelos frutos de sua vida. Mas... Quando iniciei meu ministério pastoral, sendo nomeado pastor acadêmico no ultimo ano de Teologia, lembro-me que uma irmã na igreja onde eu servia, veio me dizer que eu não deveria mais usar camisa clerical, pois aquilo era “roupa de padre” e ela não queria que visitantes viessem à igreja e pensassem que tinha um “padre” no altar. Meus esforços para explicar àquela irmã que a camisa clerical era uma veste de origem protestante e que fazia parte da nossa tradição denominacional, mesmo não sendo de uso obrigatório foi em vão! O preconceito falava mais alto. O curioso, é que na mesma igreja, tinha um irmão que de vez em quando ia ministrar louvor fazendo uso de um kipá! E ninguém, absolutamente ninguém achava ruim. Eu era olhado torto por fazer uso de uma veste identificada com a tradição cristã, e aquele irmão amado que fazia uso de algo identificado com a religião judaica não sofria qualquer censura.


Há no meio evangélico brasileiro um preconceito fortíssimo contra tudo que possa lembrar a igreja católica romana, em especial, na questão das vestes e outros símbolos litúrgicos. O mesmo não ocorre com vestes, símbolos e objetos ligados ao judaísmo. Isso é fruto da idolatria a Israel que tem sido estimulada nos arraiais gospel tupiniquins. Já ouvi gente dizer que em Israel se sente a presença de Deus de uma forma diferenciada do que ocorre em outros lugares. É muita incoerência e falta de senso critico dos crentes brasileiros.

Nem mesmo no Genizah se está livre desta tolice. A minha motivação para escrever este artigo foi, justamente, em função de um post publicado aqui no Genizah, com um vídeo onde se via o Rev. Carlos Moreira, pregando na Igreja Episcopal Carismática. Nos comentários, algumas pessoas demostraram nítido preconceito e agressividade ao verem as vestes do ministro, que logo julgaram ser um “padre”. Vamos então a alguns fatos desconhecidos de grande parte dos evangélicos brasileiros.



Um pouco de história

Muita gente pensa que ser protestante significa ser anti-católico. Ou seja, “tudo que o católico faz, eu tenho que fazer diferente!” Mas acontece, que a reforma protestante tinha como alvo a doutrina e não a liturgia da igreja, exceto naquilo que fosse considerado anti-bíblico. Quando Andreas Karlstadt, na ausência de Lutero incentivou a destruição de imagens em Wittenberg, Lutero censurou essa atitude a qual considerou vandalismo contra obras de arte. Ou seja, mesmo Lutero teologicamente destruindo o alicerce do culto às imagens e relíquias, ele não deixou de reconhecer que algo de valor poderia se encontrado ali. Eram obras de arte e embelezavam os templos. Até hoje muitas igreja protestantes na Europa e EUA possuem imagens, vitrais ou ícones retratando pessoas ou passagens bíblicas, mas apenas com função estética.


No século XVII, calvinistas ingleses desejavam purificar a Igreja da Inglaterra de todo resquício de catolicismo romano, assim como, de toda e qualquer prática litúrgica que não fosse claramente ensinada ou ordenada nas Escrituras. Práticas como, por exemplo, o sinal da cruz no batismo e o ajoelhar-se para receber a Ceia do Senhor. Esses calvinistas ficaram conhecidos como puritanos. Um fato marcante desse período, foi a chamada controvérsia das vestimentas. Os puritanos rejeitaram que os ministros fizessem uso de paramentos elaborados, em vez disso deveriam trajar a toga preta, que era a veste dos docentes e magistrados. Assim o pastor em vez de ser identificado com a figura do sacerdote, estaria identificado com a figura de um docente, por este ser o responsável pelo ensino das Escrituras na igreja.


Nos primeiros séculos do protestantismo, com exceção dos partidários da reforma radical ou dos puritanos, nunca houve um movimento para abolir tradições que não fossem consideradas explicitamente anti-bíblicas, mesmo que fossem extra-bíblicas. Com o passar dos anos, em algumas regiões e mais especificamente algumas denominações, permaneceram muitas práticas que se assemelham ou são idênticas às praticas católico-romanas.


No século XIX os missionários protestantes começaram a chegar ao Brasil. Porém pelo fato do Catolicismo Romano ser a religião oficial do império, inúmeras restrições foram impostas aos protestantes. As igrejas, por exemplo, não poderiam ter forma de templo. Esse ambiente hostil aos protestantes, fez nascer um protestantismo fortemente anti-católico e avesso a qualquer tradição ou prática que lembre o catolicismo romano.

Vestes clericais: O que são e quais são?

Não vou enumerar todas as vestes litúrgicas da tradição cristã, mas apenas as mais utilizadas no meio evangélico, inclusive no Brasil. As vestes litúrgicas, mais do que cumprir uma função estética no culto, tem a função de destacar a função exercida pelo ministro. Simbolicamente quando o pastor está trajando tais vestes, o homem desaparece e a sua função é ressaltada.


Colarinho Clerical

Simboliza o ministério da Palavra, já que a garganta é o local de onde provém a voz, instrumento de proclamação da Palavra de Deus. O modelo mais conhecido é uma tira branca removível, que se encaixa na parte frontal do colarinho de uma camisa ou colete. Existem ainda outros modelos, como por exemplo, o colarinho inteiriço que dá a volta no pescoço dando a impressão de uma coleira branca sobre uma camisa preta ou de outra cor. Esse modelo atribui-se também o significado do ministro como escravo de Cristo, pois o escravo comumente utilizava uma cadeia no pescoço.

O que para muita gente é marca registrada dos sacerdotes católico-romanos, na verdade foi uma criação protestante. O Rev. Donald McLeod, ministro da Igreja da Escócia (presbiteriana) criou no século XIX a camisa clerical (que primeiramente era um colete) para ser mais prático que a sotaina (batina) no uso do dia a dia do ministro. A Igreja Católica só passou a adotar esse traje no Concílio Vaticano II.

No Brasil, as denominações que mais fazem uso desse traje são as Igrejas: Anglicana, Luterana, Metodista, Presbiteriana, Quadrangular, Projeto Vida Nova, Cristã Nova Vida, e em menor grau alguns pastores batistas, nazarenos, congregacionais e raramente alguns pastores da Assembleia de Deus. Já vi até mesmo pastores da Igreja Adventista do Sétimo dia usando colarinho clerical.

Nos EUA e Europa o uso é muito mais amplo. O traje clergyman, como é conhecido o conjunto terno e camisa clerical, não é propriamente uma veste com função litúrgica, mas uma espécie de “uniforme de trabalho”, já que foi idealizado para o uso no dia a dia do pastor facilitando sua identificação no meio do povo.

Toga (Talar)


Originalmente uma veste acadêmica que foi introduzida no protestantismo pelos calvinistas identificando a função o pastor com a função de um professor das Escrituras e sinalizando seu preparo teológico para tal. Originalmente as togas eram sempre pretas. Hoje, já encontramos togas brancas, azuis, cinzas, etc. A toga perdeu bastante seu simbolismo e ganhou uma conotação mais estética e litúrgica. Nos EUA os mais afeitos ao uso da toga são as igrejas de comunidades afro-americanas. Mas, é largamente utilizada por diversas denominações históricas e pentecostais. No Brasil algumas igrejas presbiterianas e boa parte das luteranas fazem uso frequente. Em outras denominações históricas, os pastores preferem reservar seu uso para solenidades como casamentos, formaturas, ordenações, etc.




Alba ou Alva



A alba é uma túnica branca. Esta é a veste litúrgica mais comum da tradição cristã. É na verdade a roupa de todos os batizados. Pois tradicionalmente os cristãos quando eram batizados trajavam túnicas brancas. Qualquer cristão que esteja atuando na liturgia pode utiliza-la. É comum o uso de um cordão amarrado na cintura chamado cíngulo. A alba é mais utilizada por anglicanos e luteranos. Católicos também a usam, naturalmente.










Estola


A estola uma faixa colocada sobre os ombros simbolizando a ordenação. Sua origem remonta ao império romano. Os governadores romanos a utilizavam como símbolo de seu serviço prestado à sociedade. A estola simboliza o ministério ordenado, simboliza que o pastor está a serviço de Cristo e de sua igreja e que sua autoridade vem de Cristo. As cores variam de acordo com ocasião e o tempo litúrgico. No Brasil de vez em quando vemos alguns pastores de igrejas históricas e até mesmo uns poucos pentecostais fazendo uso da estola, geralmente em eventos especiais, mas não é tão comum.



Conclusão


Provavelmente muitos dos que estão lendo esse artigo estão questionando onde está o embasamento bíblico para o uso de vestes litúrgicas por parte dos ministros cristãos. Bem, o Antigo Testamento prescrevia o uso de vestes sagradas para os sacerdotes (Ex.28.4). Até mesmo Davi não sendo sacerdote usou uma “estola sacerdotal” (a estola dos levitas era diferente da estola romana a qual o cristianismo adotou como vestimenta litúrgica) e dançou perante o Senhor (2. Sm.6.14).

Alguns argumentarão que isso se tratava do Antigo Testamento e que não encontramos no Novo Testamento qualquer ordenança quanto isso. E de fato, não encontramos mesmo. Isso é apenas uma questão de opção de cada igreja e de cada pastor. Da mesma forma que não temos uma ordem nas Escrituras para fazer uso desse tipo de vestimentas, não temos uma proibição. Meu objetivo com esse artigo não é fazer uma apologia ao uso de paramentos, mas fornecer um pouco mais de informação aos evangélicos brasileiros que em sua grande maioria desconhece algumas de nossas tradições.


quinta-feira, 10 de novembro de 2011

VÍDEO - TENTAÇÃO: QUEM DETERMINARÁ NOSSAS AÇÕES? 2

Amados, este vídeo foi gravado durante o Culto Carismático ministrado no dia 09 de novembro de 2011 pelo Irmão Pedro Antônio , no Evangelho de Mateus, Capítulo 4, versículos 1 ao 11.

O CORAÇÃO DO SALVO E DO ÍMPIO ESTÁ NAS MÃOS DE DEUS

Aquilo que Salomão diz a respeito do coração do rei, isto é, que está na mão do Senhor que o dirige para onde quiser, é igualmente verdadeiro acerca dos corações de todos os homens. Até os conceitos de nossas mentes são dirigidos pelo poder sigiloso de Deus para cumprir Seus propósitos. Nada pode comprovar isto mais claramente do que o fato de que Deus tão freqüentemente nos diz que cega as mentes dos homens, aflige-os com delírio, derrama sobre eles o espírito do sono, fere-os com loucura, endurece seus corações. (Ver Rom. 1:26 e 11:8).

Muitos, conforme dissemos, atribuem todas estas declarações à "vontade permissiva de Deus" mas esta solução não me parece sábia, visto que o Espírito Santo expressamente declara que a cegueira e a loucura são infligidas sobre os ímpios pelo reto juízo de Deus.

Até este ponto tenho apenas exposto o que é aberta e claramente ensinado nas Escrituras; portanto considerem que tipo de censura tomam sobre si todos aqueles que estigmatizam os oráculos sagrados com difamação. Se disserem, "Tais coisas estão além do nosso conhecimento, e queremos crédito pela nossa modéstia em deixá-las como estão", eu respondo: "O que pode ser mais arrogante do que falar uma única sílaba contra a autoridade de Deus, e dizer: "Eu penso de modo diferente", ou "É melhor não tocar em tais doutrinas?" Semelhante arrogância não é novidade; pois em todos os tempos houveram homens ímpios, sem Deus, que têm atacado esta verdade como cães furiosos. Tais insolentes descobrirão que as palavras de Davi são verídicas, que Deus "será tido por justo... no seu julgar" (Sal. 51:4).

Tem-se argumentado que, se nada acontece senão segundo a vontade de Deus, então Ele deve ter duas vontades contrárias, pois secretamente decreta o que na Sua lei abertamente proíbe. É fácil desmascarar esta falácia, mas antes de fazer isso, deixem-me lembrar aos meus leitores que se trata de uma cavilação contra o Espírito Santo e não contra mim; pois o Espírito Santo certamente ensinou a Jó a dizer: "O Senhor o tomou", quando salteadores o despojaram dos seus bens. Está escrito também que os filhos de Eli não obedeciam a seu pai, porque o Senhor resolvera matá-los (1 Sam. 2:25).

Assim também, em tempos posteriores, a Igreja diz que Herodes e Pilatos conspiraram juntos para fazerem o que a mão de Deus e o Seu propósito predeterminaram (At. 4:27-28). Realmente, se Cristo não tivesse sido crucificado pelo desígnio de Deus, como poderíamos ter obtido a redenção?

O fato é que Deus não está em desacordo com Si mesmo, nem sofre mudança Sua vontade, nem finge que não deseja as coisas que deseja. Sua vontade é una e indivisa, mas parece-nos, por causa da fraqueza do nosso entendimento, que está em desacordo com ela mesma. Sobre este assunto Agostinho tem uma declaração com a qual todas as pessoas piedosas concordarão: "Alguns homens têm bons desejos que não estão de acordo com a vontade de Deus, e outros têm maus desejos que estão de acordo com a vontade de Deus. Por exemplo, um bom filho pode corretamente desejar que seu pai viva, ao passo que é a vontade de Deus que morra; e um mau filho pode maldosamente desejar que seu pai morra, quando é também a vontade de Deus que o pai morra. E mesmo assim, o filho piedoso agrada a Deus ao desejar aquilo que não é da vontade de Deus; enquanto o filho ímpio desagrada a Deus ao desejar aquilo que é da vontade de Deus." Deus às vezes cumpre Seus propósitos justos mediante os maus propósitos dos ímpios. O mesmo escritor (Agostinho) diz que os anjos apóstatas e todos os ímpios, no que lhes dizia respeito, fizeram aquilo que era contrário à vontade de Deus; mas, quanto à Sua onipotência, era impossível para eles fazerem qualquer coisa contra a Sua vontade; pois, enquanto agem em oposição à vontade de Deus, ela é cumprida por eles. Acrescenta que um Deus bom não permitiria que o mal fosse feito, a não ser que um Deus onipotente pudesse transformá-lo em bem.

Uma resposta semelhante pode ser dada a outra objeção que tem sido feita contra a verdade que agora estamos considerando. A objeção é a seguinte: Se Deus não somente emprega a instrumentalidade dos ímpios, como também governa seus planos e paixões, porventura não seria Ele o autor de todos os seus crimes? E quanto aos homens que estão sujeitos à Sua vontade, não estariam injustamente condenados por cumprirem Seus decretos? Este falso raciocínio confunde a vontade de Deus com Seu mandamento, embora fique evidente por muitos exemplos que há uma diferença muito grande entre eles. Foi a vontade de Deus que o adultério de Davi fosse vingado pela imoralidade de Absalão (com as concubinas do seu pai); mas não se segue que Deus ordenou a Absalão cometer tal ato incestuoso; a não ser que possamos falar assim a respeito de Davi, da mesma maneira que ele fala das maldições de Simei. Quando o rei disse: "Deixai-o, que amaldiçoe, pois o Senhor lhe ordenou" (2 Sam. 16:11), de modo algum recomendava Simei por sua obediência a Deus; mas, reconhecendo que a língua maligna daquele homem era o flagelo de Deus, submeteu-se pacientemente a ser castigado por ela. Devemos apegar-nos firmemente ao princípio de que os ímpios, por cujo intermédio Deus realiza os Seus justos julgamentos e decretos, não devem ser considerados inculpáveis como se tivessem obedecido ao Seu mandamento, mandamento este que atrevida e deliberadamente quebram.

É sábio abraçarmos com mansidão e humildade tudo quanto é ensinado nas Sagradas Escrituras. Aqueles que têm a insolência de difamar suas doutrinas soltam suas línguas contra Deus e não são dignos de mais refutação.

Retirado do site: ocalvinista.com

ÁUDIO - TENTAÇÃO: QUEM DETERMINARÁ NOSSAS AÇÕES? 2

Amados, este áudio foi gravado durante o Culto Carismático ministrado no dia 09 de novembro de 2011, pelo Irmão Pedro Antônio , no Evangelho de Mateus, Capítulo 4, versículos 1 ao 11.

Se você preferir, baixe o arquivo para o seu computador, através do link abaixo:
http://www.4shared.com/audio/F1qXrPIg/culto_carism_09_de_novembro.html

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Bispo Ximenes, da Igreja Episcopal Carismática, fala ao Genizah

Para esta edição 20 de Genizah Almanaque entrevistamos o Revmo. Bispo Alexandre Ximenes.


Ximenes possui 40 anos de ministério pastoral. Pregador consagrado, conferencista, atua hoje como bispo diocesano da Igreja Episcopal Carismática do Brasil, servindo em Recife – Pernambuco, e também no estado de Alagoas. Complementarmente, o bispo é ainda reitor do SETEC, Seminário Teológico da Igreja Episcopal Carismática.
Ximenes avalia os rumos da igreja brasileira e alerta para os riscos da adoção do materialismo pragmático pelas lideranças evangélicas. A justificação dos meios pela praticidade dos fins tem afetado a mensagem e as raízes comunitárias. Ximenes aponta ainda os erros da ditadura dos números e da mercantilização das relações e acredita em um cenário crescentemente favorável para a igreja reformada sacramental e litúrgica.


Carlos Moreira por Genizah - A sociedade pós-moderna, construída sob os pilares da ciência e da tecnologia, tem sido marcada por um fenômeno social conhecido como “a sociedade da conveniência”. Em sua opinião, este fenômeno chegou também à igreja? As pessoas hoje estão vivendo um cristianismo de conveniências?

Bispo Ximenes - Lamentavelmente, a Igreja importou do “sistema” o utilitarismo. A grande maioria das comunidades Cristãs tem vivido um Materialismo sem precedentes, não o dialético, necessariamente, mas um materialismo pragmático. O pior é que, a reboque, tal estilo de vida trás justificação dos meios pela praticidade dos fins. Desde que dê certo, é certo! Hoje, infelizmente, as raízes comunitárias estão sendo desprezadas. As pessoas freqüentam uma congregação por dia, desde que tenham “respostas” ao que procuram. O absoluto que cresce a cada dia é o “sentir-se bem”. Pouco importa o que se ensina ou o que se vive, desde que a pessoa sinta-se bem. Coisas da Pós-Modernidade...

Genizah - Nas últimas décadas, o pós-pentecostalismo (também chamado de néo-pentecostalismo) dominou a “cena” religiosa evangélica em nosso país. Sabemos que o Sr. tem um ministério de mais de 3 décadas como pastor, pregador e conferencista. O que mudou na eclesiologia protestante neste período?

Bispo Ximenes - Sempre observei e preguei que a Igreja corre o sério risco de importar os padrões de governo da sociedade onde está inserida. Os anos 1970, por exemplo, foram ricos no surgimento dos “ditadores” evangélicos. A Igreja repetia no “micro-universo” o que acontecia no “macro”. Tornou-se uma espécie de sistema vigente em escala reduzida, uma miniatura. Claro, houve lindas e benditas exceções! Hoje, refletindo o pragmatismo vigente, a eclesiologia está a cada dia mais voltada para os fins, para o ponto de chegada. Penso que a dimensão Protestante, no sentido real da palavra, está cada dia menor. Não falo do aspecto Protestante relativo à constante repetição dos postulados da Reforma do Século XVI, mas, da capacidade de indignar-se, confrontar, denunciar, enfim, PROTESTAR de forma consciente e baseada em princípios Bíblicos. Hoje, quando se fala em Protestantes, enxerga-se muito mais uma abordagem histórica ou de quase “canonização” dos Reformadores e, muito menos, o enfrentamento do mal, seja ele estrutural ou circunstancial.


A grande maioria das comunidades Cristãs tem vivido um Materialismo sem precedentes, não o dialético, necessariamente, mas um materialismo pragmático. O pior é que, a reboque, tal estilo de vida trás justificação dos meios pela praticidade dos fins. Desde que dê certo, é certo!


Muitos teólogos têm afirmado que as igrejas se tornaram um negócio. Como o Sr. vê toda essa “pirotecnia” (cantores gospel, cultos de catarse, exorcismos, “milagres”) nas celebrações de muitas denominações e isto com vistas a atrair o “crente-cliente” para o seu “curral”?

Se não fosse trágico, seria cômico. A Igreja hoje é um mercado. Com todas as características do mesmo. Impera a Lei da “Oferta e da Procura”. Pregadores cobrando por sermões. O termo “cachê” vem agora sendo usado de forma rotineira. O Evangelho oferecido como produto, coisa, mercadoria. Embora naquilo que chamam com febre altíssima de “doutrina”, não aconteça, na prática, na vivencia do dia a dia, é o que se vê, lamentavelmente. Ouço falar de Igrejas que parcelam dízimo, facilitam no cartão de crédito, reduzem a percentagem do mesmo, enfim, um “venha para cá e tenha mais facilidades”. Crente hoje é cliente! Um jovem me disse a poucos dias que já não existem mais congregações, mas, franquias.

Por que não ouvimos mais mensagens falando da Cruz, do negar-se a si mesmo, da perseverança. Hoje, o que vemos é que a auto-ajuda entrou na igreja disfarçada de doutrina. Com isso, a congregação ouve o que deseja ouvir e não o que precisa ouvir. O que o Sr. tem a comentar?

Creio que é, mais uma vez, a idolatria da estatística. Números divinizados! Jesus de Nazaré seria um fracasso dentro desta ótica. Investiu a vida em um pequeno grupo, não deixou um metro de construção, etc. Diante disto, pergunto: quem quer negar-se a si mesmo? Quem quer um Evangelho de Cruz? Hoje vemos o “evangelho” do “tapete vermelho”, dos “tronos”, etc. O que tem importado a muitos pregadores e líderes é o “IBOPE”. Desculpe-me, mas, Gente assim, deveria ser alvo do BOPE (Batalhão de Operações Especiais da PM). Algum tempo atrás, um pastor sério me fez a seguinte pergunta: “será que somos bobos?”. Isto posto diante do crescimento deste “evangelho” de dividendos, de conveniências. Eis aí um nome duro, mas que pode ser aplicado em muitos casos: Igreja de Conveniência. Você para, compra, põe no bolso (mente) e vai embora.


É a idolatria da estatística. Números divinizados! Jesus de Nazaré seria um fracasso dentro desta ótica.


Nas últimas décadas temos visto várias práticas empresariais serem utilizadas nas igrejas como, por exemplo, metas a serem alcançadas quanto à multiplicação de fieis engajados em pequenos grupos. O que o Sr. acha deste tipo de prática?


Gosto dos pequenos grupos. Um homem de Deus, há anos, me disse: “quem não está num pequeno grupo não está na Igreja”. Falava dos grupos formados por afinidades, gostos comuns, etc. No entanto, isso não pode ser confundido com um sistema voltado apenas para a multiplicação. Como experiência de comunhão, sim. O Ministério Pastoral tornou-se gerencial, executivo e empresarial. Precisamos com urgência voltar ao Ministério Pessoal, Devocional e Pastoral no sentido exato do termo. Num modus vivendi empresarial, quem irá valorizar, por exemplo, um membro com 90 anos de idade, desamparado, pobre e doente? Ora, ele já não é “produtivo” ou “útil” para o “Sistema Religioso”, tenha ele, o sistema, o rótulo que tiver.


Como bispo de uma diocese da Igreja Episcopal Carismática do Brasil, ramo do protestantismo reformado da Igreja de Jesus Cristo, como o Sr. analisa a percepção da sociedade quanto a uma igreja sacramental e litúrgica nos dias atuais?

Hoje há uma espécie de “ressaca” no mundo cristão. Depois das “experiências” e aventuras, há um desejo de retorno, de volta às origens. E, graças a Deus, esta visão tem se alastrado. A Igreja Episcopal, como qualquer uma em qualquer época, tem suas virtudes e equívocos, mas, ela tem sido inclusiva, acolhedora, misericordiosa e graciosa. Temos sofrido críticas por isso. As pessoas brigam com unhas e dentes pela Teologia da Graça, mas ficam incomodadas quando essa visão é praticada. A IEC tem procurado viver a verdade dos Fundamentos sem abrir mão da leitura do mundo atual. Assim, ela tem uma Liturgia (que não engessa, imobiliza), uma visão Sacramental das Ordenanças (meios de graça), uma consciência dos Carismas e um ardor pela Evangelização, não como catequese ou conquista, mas, como Boa Notícia para um mundo cansado, até mesmo da religião.

Quais são os seus planos ministeriais para os próximos anos? Em que projetos o Sr. está envolvido?

Quero, neste final, dizer que o que foi dito por mim, foi em amor incontrolável pela Igreja do Senhor Jesus Cristo. Há 39 anos que conheço a Igreja. Devo minha vida e ministério à gente boa dessa Igreja verdadeira que ministrou graça sobre mim, me suportou em anos difíceis e, nunca, a exemplo do Senhor Jesus Cristo, desistiu de mim. Portanto, a Igreja Viva está por aí, até mesmo no meio do “sistema religioso” (seja ele qual for). Hoje, quando antevejo o ocaso da vida, rogo a Deus que me faça fiel ao chamado. Jamais abdicarei da esperança. O amanhã, realmente, a Deus pertence. Como também o hoje. Minhas raízes são fundamentadas na vontade do Pai Celestial. Quero estar onde ELE onde quer que eu esteja. Na Igreja Episcopal, a qual amo, desenvolvo hoje o meu Episcopado na Zona Sul do Recife e Estado de Alagoas e sou Reitor do Seminário Teológico Episcopal Carismático, o SETEC. Um dos meus sonhos ministeriais é ter um local apropriado para investir na restauração de pastores feridos nas “batalhas da vida”. Gente querida que foi machucada na caminhada. Ver esses homens restaurados é um dos projetos que ainda espero realizar. Recebo muitos deles em meu Gabinete Pastoral, e, de muitas denominações. Buscam graça, misericórdia e acolhimento. Precisam de um tempo de descanso, reflexão e oração. Espero que um dia, Deus, se assim for a Sua vontade, me propicie este local, uma espécie de “Vale do Perdão”.


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terça-feira, 8 de novembro de 2011

VÍDEO - VIVENDO DEBAIXO DO SENHORIO DE CRISTO 3

Amados irmãos, este vídeo foi gravado durante o Culto do dia 06 de novembro de 2011 . Esta é a terceira parte da ministração do Pastor Dejacir na epístola aos Colossenses; capítulo 3, versículos 1 a 17.

VÍDEO - TENTAÇÃO: QUEM DETERMINARÁ NOSSAS AÇÕES?

Amados, este vídeo foi gravado durante o Culto Carismático ministrado no dia 02 de novembro de 2011 pelo Irmão Pedro Antônio , no Evangelho de Mateus, Capítulo 4, versículos 1 ao 11.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

ÁUDIO - VIVENDO DEBAIXO DO SENHORIO DE CRISTO 3

Amados irmãos, este áudio foi gravado durante o Culto do dia 06 de novembro de 2011 . Esta é a terceira parte da ministração do Pastor Dejacir na epístola aos Colossenses; capítulo 3, versículos 1 a 17.


Se você preferir, baixe o arquivo para o seu computador, através do link abaixo:
http://www.4shared.com/audio/jjCUx5Di/sermo_06_de_novembro.html

ÁUDIO - TENTAÇÃO: QUEM DETERMINARÁ NOSSAS AÇÕES?

Amados, este áudio foi gravado durante o Culto Carismático ministrado no dia 02 de novembro de 2011, pelo Irmão Pedro Antônio , no Evangelho de Mateus, Capítulo 4, versículos 1 ao 11.

Se você preferir, baixe o arquivo para o seu computador, através do link abaixo:
http://www.4shared.com/audio/iFtR7pDX/culto_carism_02_de_novembro.html

continuemos em oração...

Amados, Pastor Airton agradeçe, a manifestação de apóio dos irmãos e aqueles que estão em oração pela saúde de sua mãe, dona Leonor. Durante esta semana ela passou por uma cirurgia, encontra-se em recuperação mas seu quadro ainda inspira cuidados. Temos a certeza de que Nosso Senhor está a frente de tudo e olhando por nós, somos gratos por seu cuidado e sua misericórdia.