CURSILHO DA CRISTANDADE DA IGREJA EPISCOPAL CARISMÁTICA DO BRASIL.... durante alguns anos este nome ressoou em meus ouvidos apenas como uma coisa interessante, minha esposa o fez primeiro do que eu, em 2009, lá em Recife, adorou, voltou para casa radiante com a experiência. Eu, apesar de convidado, apesar de solicitado que eu fosse, vinha protelando, enrolando mesmo, aliás muitas vezes é isto que fazemos com as coisas de Deus, deixamos para depois.
Como os católicos romanos fazem questão de dizer, através de adesivos em seus carros, ou em camisetas sobre o evento que eles organizam no pentecoste, agora posso fazer o mesmo: CURSILHO, eu fui...
Irmãos, que experiência maravilhosa, viver ali o amor de Deus que irradia através daquelas pessoas, ser tocado por este amor e transformado por Ele é algo no mínimo maravilhoso. É indescritível a profusão de sentimentos, querer apenas em palavras mensurar o que significa este momento é no mínimo ser injusto, palavras apenas, jamais poderiam expressar o que é participar de um Cursilho.
É muita a gratidão às pessoas que "largaram" suas vidas em Recife para vir a Brasília organizar, administrar e viver este cursilho conosco; irmãos, como não olhar para o semblante destas pessoas e não ver neles o amor de Cristo, o próprio Cristo refletido, e poder sentir isto naquele lugar foi algo místico, algo inexplicável. Como eu disse, palavras apenas não podem dimensionar esta experiência maravilhosa.
Claro eu com certeza não vou conseguir lembrar o nome de todos, mas obrigado Solano, Elvio, Carlinha, Marquinhos , Aluísio, Jair, Carneiro, Sônia, Elzi, Eliana, Eliel e todos os outros, cujo simples olhar já evidencia o amor que os move até aquele lugar. Não preciso dizer que foi fácil amar estas pessoas, que foi fácil conviver com eles, e com certeza ficarão em nossos corações para todo o resto de nossa caminhada.
Como eu disse a eles durante o encerramento do evento, eu espero que possamos ao sair daquele lugar, viver tudo aquilo que lá aprendemos e que possamos não ser medidos pelo que somos, ou pelo que temos , ou mesmo pelo que fazemos, mas que sejamos medidos pelo amor que podemos dispor ao nosso próximo.
Durante o evento houve uma brincadeira recorrente entre nós, que era pedir que eles tocassem uma música, o que começou como uma brincadeira, se tornou algo muito forte para mim, Deus falou muito ao meu coração durante este momento. Como eu disse no início do texto , nós procuramos deixar as coisas de Deus de lado, as vezes até fugimos dela. Deus tem falado muito comigo sobre o meu chamado e cada vez mais eu vejo que está chegando a hora, e a letra desta canção foi mais um destes momentos e acho que ela reflete verdadeiramente tudo que vivemos ali . O nome da música é: A Barca, e para mim, sua letra foi como um chamado, daquilo que é a minha verdadeira vocação.
Tu te abeiraste na praia
Não buscaste nem sábios, nem ricos
Somente queres que eu te siga, Senhor
Senhor tu me olhaste nos olhos
A sorrir pronunciaste meu nome, meu nome, Senhor
Lá na praia, eu larguei o meu barco
Junto a Ti, buscarei outro mar
Tu sabes bem que em meu barco
Eu não tenho nem ouro, nem espadas
Somente redes e o meu trabalho, Senhor
Tu minhas mãos solicitas,
Meu cansaço que a outros descanse
Amor que almeja seguir amando, Senhor
Tu pescador de outros mares,
Ânsia eterna de almas que esperam
Bondoso amigo, que assim me chamas, Senhor.
A todos , o meu muito obrigado. vou sentir falta de vocês.
Irmão Ricardo
Igreja Episcopal Carismática de Taguatinga
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