CONTRIBUIÇÕES

Amados irmãos e irmãs, a paz de Cristo. Se for da sua vontade, e direção do Senhor em sua vida, contribuir com este ministério, mantemos a conta abaixo para contribuições à nossa igreja. Antecipadamente, agradecemos a todos pelo carinho e amor, e rogamos as ricas bênçãos do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo sobre vós. Um forte abraço. Pr. Airton Williams -Banco Sicoob (756) , Agência 4332, Conta 4428-8 - CNPJ 33.413.053/0001-93 em nome da Igreja Cristã de Confissão Reformada. Quaisquer dúvidas, peço a gentileza de que entrem em contato: iccreformada@gmail.com

quinta-feira, 12 de janeiro de 2017

QUAL TEM SIDO A SUA RESPOSTA?

Examinando o pecado da amargura

Mike Summers

Tradução: Airton Williams


Enquanto pecadores, a tentação de devolver mal por mal pode ser forte. A Escritura, entretanto, instrui aos crentes para deixarem a justiça nas mãos de Deus:
Não torneis a ninguém mal por mal; esforçai-vos por fazer o bem perante todos os homens; se possível, quanto depender de vós, tende paz com todos os homens; não vos vingueis a vós mesmos, amados, mas dai lugar à ira; porque está escrito: A mim me pertence a vingança; eu é que retribuirei, diz o Senhor. (Romanos 12.17-19)
A amargura é uma erva daninha nociva que infecta o coração e a mente. Se for permitida na vida, outros pecados começam a se mover, assumir e dominar o coração da pessoa amargurada:
Segui a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor, atentando, diligentemente, por que ninguém seja faltoso, separando-se da graça de Deus; nem haja alguma raiz de amargura que, brotando, vos perturbe, e, por meio dela, muitos sejam contaminados (Hebreus 12.14-15).
Há três maneiras que a amargura se parece como uma raiz. Primeira, amargura cresce abaixo da superfície no coração e não pode ser detectada até brotar. Ervas daninhas tipicamente não são detectadas até que o ambiente esteja pronto. A flor amarela brilhante de dente-de-leão que aparece em Abril revela que a erva daninha enraizou no verão anterior. Da mesma forma, a raiz de amargura não pode ser detectada até sua “flor” florescer.
Segunda, amargura se torna a fonte de outros problemas que se tornam manifestos em nossas vidas. Se um dente-de-leão é deixado sozinho, suas sementes se espalharão e produzirão outras ervas daninhas depois da sua espécie. Da mesma formam, se for permitido continuar, a amargura cria uma hoste de problemas indesejados em nossas vidas.
Terceiro, a amargura tem o potencial para criar problemas e contaminar a outros. A amargura não é algo que aparece do nada. As sementes da amargura começam pequena e, então, tornam-se uma raiz destrutiva. O solo no qual a amargura cresce se torna fértil por meio de uma ferida relacional que foi deixada sem solução. Esta ferida se torna o solo envenenado a partir do qual a raiz de amargura se desenvolve. Um ressentimento é nutrido, sentimentos de animosidade começam a emergir e um espírito crítico se levanta. A pessoa amarga, em última instância, insiste que tem o direito de se sentir desta forma.
Sentimentos de amargura estão em muitos corações de vingança, ódio, ira e uma hoste de outros comportamentos pecaminosos que nos insensibilizam espiritualmente. Amargura não resolvida pode dificultar muito aquilo que Deus quer fazer em nossa vida. Há seis efeitos mortais ao se responder a dor indesejada com amargura:
  1. A amargura perturba a paz. A amargura cria tumulto em nossas vidas. Ela provoca ansiedade e perturba a paz de Deus que protege nossos corações.
  2. A amargura destrói a alegria. A amargura tem o potencial de destruir a alegria em sua vida, sua família e seus relacionamentos com outros, e manifestará de forma prejudicial e nociva ao longo do curso de sua vida.
  3. A amargura esgota a força. A raiz de amargura suga os nutrientes vivificantes do solo de nossas vidas que precisamos para nos manter firmes. A amargura precisa ser nutrida para sobreviver, e uma pessoa amarga gasta uma vasta quantidade de energia para manter a erva daninha viva – energia que deveria ser gasta em atividades espirituais e relacionamentos saudáveis. A amargura endurece os nossos corações e abre a porta para outros pecados.
  4. A amargura distorce o foco. A amargura vê a vida por meio de lentes distorcidas que torce a realidade e nos cega para as nossas próprias faltas. Isso nos faz mudar o nosso foco do Senhor e colocá-lo em nós mesmos e na dor que sentimos. A amargura nos impede de ver como Deus pode usar o que nós experimentamos para o nosso bem.
  5. A amargura contamina relacionamentos. A amargura deriva de um espírito implacável. Pessoas que são amargas são tipicamente duras, críticas e julgadoras para com outros. Mas nem sempre aparece de forma tão agressiva. Ela pode se manifestar com indiferença, autopiedade ou insensibilidade. A amargura nos conduz a nos distanciarmos daqueles com quem estamos amargos. Nós queremos que eles se machuquem porque em nossa amargura cremos que eles merecem ser feridos.
  6. A amargura desagrada a Deus. Quando nós vivemos com amargura não resolvida, nós nos tornamos prisioneiros de nós mesmos. A amargura nos leva a uma espiral de desânimo, depressão e desespero. Quando nós escolhemos guardar rancor, nós acabamos infligindo mais danos a nós mesmos do que a qualquer outra pessoa. Você não pode minimizar o pecado reivindicando, “eu não estou amargo – eu apenas estou profundamente ferido”. Não desculpe o pecado da amargura. Ao confessar a amargura como um pecado contra Deus, você aceita a responsabilidade por sua resposta à dor em sua vida.
Todo pecado é uma afronta à santidade de Deus – não importa quão “justificado” possamos acreditar que o pecado seja. É imperativo que você se proteja de assumir uma postura autojustificada do tipo, “Pelo menos meu pecado não é adultério!” Só porque você não foi infiel, isto não significa que não há nada do qual você não seja culpado. Assim como Deus odeia o adultério do seu cônjuge, assim também ele odeia os pecados que podem ter se arrastado dentro da sua vida.

* Este texto faz parte do livro “Help! My Spouse Has Been Unfaithful” que será publicado em breve pela Editora SEBI.

Mike Summers serve como pastor na Igreja que plantou em 1989, Countryside Baptist Church, Olathe, Kansas

Nenhum comentário:

Postar um comentário