ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
A IECB é uma Comunhão Episcopal, ou seja, seu governo é dirigido por um Bispo. O governo episcopal é válido e apostólico não é, simplesmente, uma opção, mas uma prática muito bem definida no Novo Testamento. Porém, longe de serem apenas administradores, os bispos da CIIEC são, antes de tudo, Pastores. Através dos Cânones, os Bispos devem ser reitores de suas próprias Paróquias.
Quanto ao exercício do Episcopado, os Cânones da nossa comunhão nos levam a concluir que:
a) EM HIPÓTESE ALGUMA O BISPO é alguém eleito por conchavos, alianças, promessas políticas e negociações;
b) EM HIPÓTESE ALGUMA um Bispo pode assumir um comportamento sistemático de fragmentação e desagregação do rebanho, pois ele mesmo está sob a direção de um colegiado. Um Bispo Diocesano não é um “senhor feudal” a exercer despoticamente o seu poder. Enfim, ele não é intocável. Existem instrumentos para proteger o rebanho de um mal Bispo e ao mesmo tempo manter a dignidade do ofício;
c) EM HIPÓTESE ALGUMA o Bispo poderá defender posições públicas pessoais ou praticas atos que venham a ferir a ética e a consciência da coletividade. Um Bispo da Comunhão Episcopal Carismática não defende e nem realiza uniões homossexuais, não publica ou faz pronunciamentos públicos sem consulta e assentimentos consensual do Clero.
d) EM HIPÓTESE ALGUMA um Bispo de nossa Comunhão poderá fazer afirmações que firam a tradição da fé cristã, tais como a negação da divindade de Cristo, da sua ressurreição, etc.
Junto com o aspecto administrativo do episcopado, é um princípio fundamental da CIIEC que o governo aconteça por consenso, debaixo da direção do Espírito Santo.
A nível internacional, o Conselho do Patriarca e a Câmara Internacional dos Arcebispos, igualmente, atuam sempre através da oração, buscando a unidade descrita em Atos 15, referindo-se ao Concílio de Jerusalém.
Este mesmo processo de buscar o CONSENSO acontece dentro de cada território internacional ou igreja nacional, de cada Província debaixo da autoridade de seu Arcebispo, de cada Diocese debaixo da autoridade de seu Bispo, e dentro de cada Paróquia debaixo da autoridade de seu Reitor e do seu Conselho Paroquial. A denominação, como um todo, é governada pelos Cânones da Igreja Episcopal Carismática.
A CIEEC reconhece e mantém o tradicional e bíblico Ministério Ordenado, através da imposição de mãos para consagrar Bispos, Presbíteros e Diáconos, entende que, com isso, recupera dentro do movimento carismático, o que está expresso em Efésios 4.11-13, no que se refere aos dons de apóstolo, profeta, evangelista, pastor e mestre para edificação da Igreja de Cristo até a Sua vinda. Estes dons estão presentes na IECB, no meio do Clero, dos leigos e em toda Paróquia saudável.
PAPEL DO MINISTRO
De acordo com os Cânones, o Clero da Igreja é composto dos ministérios ordenados de Bispo, Presbítero e Diácono, que servem, em Sucessão Apostólica, debaixo da liderança espiritual de Jesus Cristo. São reconhecidos outros tipos de ministério comissionado, exercido pelos leigos, de forma que o sacerdócio de todos os cristãos é exercitado dentro da Igreja inteira.
O Clero ordenado é responsável pelos ministérios litúrgicos, sacramentais e pedagógicos da Igreja. O clero da IECB é chamado a equipar e conduzir a Igreja, Corpo de Cristo, a oferecer a Deus os sacrifícios de louvor e ações de graças por todas as bênçãos recebidas. Espera-se que os Clérigos atuem como conselheiros bíblico-pastorais, mestres e incentivadores, levantados por Deus para conduzir os leigos nos serviços da igreja.
Cabe lembrar que o Ministro ordenado tem a primazia na condução dos serviços no altar.
ADORAÇÃO
A adoração é o coração da IECB, como convergência das coisas “antigas” e “novas” guardadas no tesouro, de acordo com Mateus 13.52.
Como ponto de partida, a IECB se arraiga na tradição Anglo-Celta, que remonta ao terceiro século. Esta aproximação anglicana permite uma tremenda flexibilidade com expressões locais, sem colocar em risco os essenciais da fé. Esta tradição histórica pode permitir uma ordem simples de adoração, como também adorações mais elaboradas.
Duas condições são fundamentais para a adoração na IECB. Uma, é a comunidade estar aberta para a livre atuação do Espírito Santo. A outra, é a forma litúrgica, que nos é mostrada na Bíblia e na tradição da Igreja em seus primeiros séculos.
Uma das marcas distintivas da IECB é a sua liberdade no que se refere ao Espírito Santo. Nossa adoração é muito mais que litúrgica. Ela é sensível ao que Deus busca fazer no meio de seu povo. O Espírito Santo é livre para manifestar-se no meio à adoração da Igreja.
continua...
(se você quiser saber mais, assista aos vídeos do youtube (localizados em nosso blog, no canto superior direito), onde procuramos esclarecer alguns pontos sobre a Igreja Episcopal.
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