CONTRIBUIÇÕES

Amados irmãos e irmãs, a paz de Cristo. Se for da sua vontade, e direção do Senhor em sua vida, contribuir com este ministério, mantemos a conta abaixo para contribuições à nossa igreja. Antecipadamente, agradecemos a todos pelo carinho e amor, e rogamos as ricas bênçãos do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo sobre vós. Um forte abraço. Pr. Airton Williams -Banco Sicoob (756) , Agência 4332, Conta 4428-8 - CNPJ 33.413.053/0001-93 em nome da Igreja Cristã de Confissão Reformada. Quaisquer dúvidas, peço a gentileza de que entrem em contato: iccreformada@gmail.com

domingo, 4 de julho de 2010

A CRUZ É NECESSÁRIA PARA A NOSSA SUBMISSÃO

Essas coisas devem mencionar-se para que as mentes devotas sejam guardadas do desespero e não renunciem a seus desejos de paciência porque não podem deixar de lado suas inclinações naturais de tristeza. O fim daqueles que deixam que sua paciência se deslize até cair na indiferença é o desespero. Essas mesmas pessoas dizem que um homem é forte e valente quando faz de si mesmo um bloco de granizo incapaz de sentir qualquer coisa.
Pelo contrário, as Escrituras louvam os santos por sua paciência, quando são severamente afligidos por causa das adversidades, porém, não quebrados e esmagados por elas; quando estão afligidos, seus corações estão cheios de alegria espiritual; quando, sob o peso da ansiedade e exaustão, saltam de alegria ao experimentarem a consolação divina.
Ao mesmo tempo, existe um verdadeiro conflito em seus corações, porque seus sentimentos naturais lhes fazem temer, tratando de evitar o que resulta hostil para sua experiência.
Apesar disso, nosso zelo pela devoção luta, através de nossas dificuldades, de maneira que nos voltemos obedientes à divina vontade.
O Senhor falou sobre esse conflito quando se dirigiu a Pedro da seguinte maneira: "Em verdade, em verdade te digo: Quando eras jovem, guiavas a ti mesmo e ias para onde querias; mas quando fores velho, estenderás tuas mãos, e seguirás a outro que te levará aonde não queres."
Não é provável que Pedro, quando foi chamado a glorificar a Deus por meio de sua morte, fosse levado ao martírio com desgosto e aversão. Se fosse assim, seu martírio teria sido de muito pouco louvor e glória para o Senhor.
Ao contrário, devemos reconhecer que, por mais que Pedro tivesse se submetido à divina vontade com todo o fervor de seu coração, não havia se despojado de seus sentimentos humanos, motivo pelo qual foi perturbado por um conflito interno.
Seguramente, quando pensava na morte, sangrenta que lhe esperava, se estremecia por causa do temor, pensando talvez na possibilidade de agradavelmente escapar dela.
Todavia, quando considerava que fora Deus quem lhe havia chamado para morrer dessa maneira, seu temor se anulava e se submetia à vontade do Senhor com alegria.
Portanto, se desejamos ser discípulos de Cristo, devemos reverenciar a Deus de tal maneira que possamos triunfar sobre todas as inclinações contrárias e nos submeter com alegria o Seu plano.
Dessa forma, devemos permanecer constantes em nossa paciência por maior que seja a agonia mental ou qualquer outra classe de aflição que tenhamos.
A adversidade nunca deixará de nos ferir com seu aguilhão.
Quando somos afligidos por enfermidade, devemos gemer e orar por nossa recuperação.
Quando somos arrasados pela probreza, nos sentimos sós e aflitos. Quando somos oprimidos , desprezados e ofendidos, nos sentimos entristecidos e oprimidos.
Quando temos de assistir ao funeral de nossos amigos, derramamos muitas lágrimas.
Todavia não esqueçamos este pensamento consolador: O Senhor planejou nossas provações, de maneira que temos de nos submeter a Ele.
Ainda nos piores momentos de agonia, gemidos e lágrimas, animemo-nos com essa reflexão, de modo que nosso corações possam suportar tranquilamente as aflições que flagelam nosso ser.

Retirado do Livro: A Verdadeira Vida Cristã
João Calvino - Fonte Editorial - pag.: 59 a 61

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