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segunda-feira, 26 de julho de 2010

OS PAIS APOSTÓLICOS

Quando falamos nos Pais Apostólicos, geralmente nos referimos a alguns autores cristãos do fim do primeiro século e do início do segundo, cujos escritos chegaram até nós. Estes escritos — em sua grande maioria de natureza incidental (cartas, homilias) — são de valor para nós porque, ao lado do Novo Testamento, são as fontes mais antigas que possuímos como testemunho da fé cristã. Estes escritos, no entanto, não pretendem ser apresentações doutrinárias no sentido restrito do termo, e como resultado, não podemos esperar deles um quadro completo dos artigos de fé. E, enquanto sua contribuição para o desenvolvimento da teologia foi relativamente pequena, eles contribuíram de forma notável para elucidar o conceito de fé e os costumes da igreja que prevaleceram nas primeiras congregações.
Os mais importantes destes escritos são os seguintes:

• A Primeira Epístola de Clemente, escrita em Roma, por volta de 95.
• As Epístolas de Inácio; sete cartas a vários destinatários, escritas por volta de 115 durante a viagem de Inácio a Roma e para sua morte de mártir já prevista.
• A Epístola de Policarpo, escrita em Esmirna, por volta de 110.
• A Epístola de Barnabé, provavelmente escrita no Egito, por volta de 130.
• A Segunda Epístola de Clemente, escrita em Roma ou Corinto, por volta de 140.
• O Pastor de Hermas, escrito em Roma, por volta de 150.
• Fragmento de Papias, escritos em Hierápolis na Frígia, por volta de 150, citados nas obras de Eusébio e Irineu (entre outros).
• A Didaché (os Ensinamentos dos Doze Apóstolos), escrita na primeira metade do século, provavelmente na Síria.
Apesar de, cronologicamente, os escritos dos Pais Apostólicos estarem próximos dos apóstolos e do Novo Testamento, a diferença entre estas fontes é grande e evidente, tanto com respeito à forma como quanto ao conteúdo. Alguns destes escritos foram incluídos por algum tempo, no cânone do Novo Testamento, mas não foi por acidente que afinal foram excluídos. A diferença entre os livros do Novo Testamento e os escritos dos Pais Apostólicos se manifesta de muitas maneiras. Tem-se feito tentativas de determinar qual dos apóstolos (Pedro ou Paulo, por exemplo) influenciou os homens que produziram estes escritos. Mas, evidenciou-se que esta pesquisa é desnecessária. A teologia dos Pais Apostólicos não pode ser atribuída a qualquer membro individual do grupo apostólico; reflete, ao invés disso, a fé da congregação típica dos primeiros anos da história cristã. As semelhanças entre estes escritos e o Novo Testamento não dependem necessariamente do fato que os Pais Apostólicos foram influenciados diretamente por um autor canônico ou outro; refletem, antes, o fato que ambas as fontes tratam da mesma fé.

Retirado do Livro: História da Teologia
Bengt Hägglund - Concórdia Editora - Pág.: 13 e 14

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